É um termo usado clinicamente para designar uma doença que compreende irritação meníngea, febre e alterações da consciência de início relativamente agudo, em geral de etiologia viral, mas raramente bacteriana ou devida a outro microrganismo. A evolução clínica é menos fulminante que a observada na meningite piogênica, e os achados do LCR também diferem nos dois distúrbios. As meningites assépticas virais geralmente são autolimitadas e tratadas com medidas anti-sintomáticas. Em cerca de 70% dos casos, identifica-se um patógeno, mais comumente um enterovírus. Os echovírus, coxsackievírus e poliovírus não-paralíticos são responsáveis por até 80% dos casos.
Um quadro semelhante ao da meningite asséptica pode desenvolver-se após ruptura de um cisto epidermóide no espaço subaracnóideo ou a introdução de uma substância química irritante – meningite “química”. Nesses casos, o LCR é estéril, há pleocitose com neutrófilos em um nível de proteína elevado, mas o nível de glicose costuma ser normal.
Referência:
- Livro: Robbins - Sexta Edição.
quarta-feira, 24 de março de 2010
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