Os tumores primários de Sistema Nervoso Central (SNC) compõem sabidamente, o mais freqüente grupo de neoplasias sólidas malignas na faixa pediátrica.
Se considerarmos todos os tipos de câncer infantil, os tumores de SNC são apenas superados em freqüência pelas leucemias e linfomas, representando cerca de 15% da neoplasias em crianças (1). Com uma incidência anual de aproximadamente 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 15 anos (7), merecem atenção como um diagnóstico não raro em pediatria. Entretanto, esse nem sempre é realizado precocemente e muitos dos casos são referidos aos centros especializadas já com doença avançada e poucas possibilidades terapêuticas.
Se o pediatra não estiver atento, a falta de sinais precoces dessas neoplasias poderá acarretar um retardo significativo na identificação das mesmas.
Infelizmente, ainda percebemos no meio médico uma certa "descrença" quanto à eficácia do tratamento do câncer em geral, especialmente dos tumores de SNC. É importante ressaltar que as possibilidades de cura para o câncer infantil aumentaram bastante nos últimos vinte anos.
Mesmo sabendo que para os tumores de SNC esse avanço foi comparativamente menor, pode-se considerar hoje em dia, em termos globais, que uma criança com tumor de SNC possa ter em média 50% de chance de sobrevida de 5 anos, índice que pode ser maior ou menor de acordo com o tipo de tumor e sua localização. Por exemplo, para astrocitomas de baixo grau totalmente ressecados ela é máxima, enquanto que, para tumores infiltrativos de tronco cerebral, é mínima.
Os notáveis progressos na neurocirurgia e o uso critérioso de rádio e quimioterapia em casos selecionados têm levado a novas perspectivas no tratamento desse grupo extremamente heterogêneo de neoplasias.
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito em 27 de março de 2010 às 16:38
REFERÊNCIA: www.drashirleydecampos.com.br/noticias
Se considerarmos todos os tipos de câncer infantil, os tumores de SNC são apenas superados em freqüência pelas leucemias e linfomas, representando cerca de 15% da neoplasias em crianças (1). Com uma incidência anual de aproximadamente 2,5 casos por 100.000 crianças menores de 15 anos (7), merecem atenção como um diagnóstico não raro em pediatria. Entretanto, esse nem sempre é realizado precocemente e muitos dos casos são referidos aos centros especializadas já com doença avançada e poucas possibilidades terapêuticas.
Se o pediatra não estiver atento, a falta de sinais precoces dessas neoplasias poderá acarretar um retardo significativo na identificação das mesmas.
Infelizmente, ainda percebemos no meio médico uma certa "descrença" quanto à eficácia do tratamento do câncer em geral, especialmente dos tumores de SNC. É importante ressaltar que as possibilidades de cura para o câncer infantil aumentaram bastante nos últimos vinte anos.
Mesmo sabendo que para os tumores de SNC esse avanço foi comparativamente menor, pode-se considerar hoje em dia, em termos globais, que uma criança com tumor de SNC possa ter em média 50% de chance de sobrevida de 5 anos, índice que pode ser maior ou menor de acordo com o tipo de tumor e sua localização. Por exemplo, para astrocitomas de baixo grau totalmente ressecados ela é máxima, enquanto que, para tumores infiltrativos de tronco cerebral, é mínima.
Os notáveis progressos na neurocirurgia e o uso critérioso de rádio e quimioterapia em casos selecionados têm levado a novas perspectivas no tratamento desse grupo extremamente heterogêneo de neoplasias.
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito em 27 de março de 2010 às 16:38
REFERÊNCIA: www.drashirleydecampos.com.br/noticias
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